OS RUSSOS E O BRASIL

O início dos contatos da Rússia com o Brasil remonta aos primórdios do século 19.

O primeiro contato registrado pela Historia aconteceu em 1804, durante a primeira expedição russa de volta ao mundo. Os 2 navios da expedição, "Nadejda" e "Neva", atracaram em portos brasileiros, inclusive em Recife. Conta a lenda que a tripulação dos navios foi convidada para uma festa naquele porto e, durante a mesma, os marinheiros russos fizeram uma demonstração de passos de suas danças folclóricas. Os anfitriões, impressionados, gostaram e passaram a imitar estes passos introduzindo-os no folclore local e dando origem ao famoso "frevo".

Entre os cientistas que participavam desta expedição estava o famoso G.I. Langsdorf, cuja vida e destino sempre estiveram ligados ao Brasil. Naturalista, geógrafo e geólogo ele foi o explorador de Kamtchatka (extremo norte oriental da Sibéria)  e dos territórios da América "russa" (Alasca e Califórnia). G. Langsdorf desempenhou um importantíssimo papel no estabelecimento de relações entre o Brasil e a Rússia. Sua atividade científica esteve ligada ao Brasil desde 1813, quando foi nomeado consul geral no Rio de Janeiro. Em 1826, ao se aposentar do serviço diplomático, organizou (sob o patrocínio do czar Alexandre I) uma expedição de exploração do interior do território brasileiro com a qual percorreu mais de 11,5 mil quilômetros. A expedição realizou a travessia das bacias do rio Paraná, Paraguai e Tabajós -- na época, um verdadeiro ato heróico de seus participantes. Em 1828, G.I. Langsdorf concluiu o manuscrito de sua obra sobre a geografia física de Mato Grosso, um estudo complexo do planalto brasileiro, e que foi a primeira pesquisa européia do gênero. O Brasil honra ate hoje a memória de G.I. Langsdorf e de suas conquistas cientificas.

A intenção mútua de estabelecimento de relações diplomáticas oficiais entre os dois países começou logo após a declaração da independência do Brasil. No dia 09 de dezembro de 1827, o ministro das relações exteriores da Rússia, sr. Nesselrode, enviou uma carta circular a todas as embaixadas russas, informando o reconhecimento oficial do Brasil como nação. Assim a Rússia tornou-se a 27º nação a reconhecer o novo império sul-americano, fato oficialmente comunicado a D. Pedro I em 02 de janeiro de 1828.

Como primeiro embaixador russo no Rio de Janeiro foi designado F. Borel (de origem francesa) que há tempos estava a serviço da Rússia como consul geral em Portugal. Ele também desempenhou um importante papel nas primeiras relações russo-brasileiras pois, após assumir este cargo, o comércio entre os dois países desenvolveu-se bastante bem e a exportação de mercadorias brasileiras para a Rússia cresceu sobremaneira. Se, de 1813 a 1825 os portos da Rússia não receberam nenhum navio vindo do Brasil, já no período de 1826 a 1828 atracaram 49 embarcações trazendo mercadorias brasileiras e outros 2 navios levaram mercadorias russas ao Brasil. A Rússia recebia açúcar, café, cacau e madeiras de lei para a decoração interna dos palácios de São Petersburgo, e exportava ao Brasil ligas de ferro.

No período de 1883 a 1892, o embaixador russo da época, A. S. Ionin, também viajou muito pelo país, observando cuidadosamente a natureza, a economia e os costumes do povo brasileiro. Voltando à Rússia, no inicio do século, publicou o livro "Pela América do Sul" (em 3 volumes).

 

Imigrações

Imigrações da Europa

1905

A primeira imigração oficial de russos para o Brasil ocorreu após a malfadada revolução de 1905 na Rússia, tendo o governo brasileiro concedido asilo político aos revolucionários.

Em 1906, os assim chamados "staroveri" ("fiéis do antigo credo") - grupos descontentes com as renovações litúrgicas promovidas pela Igreja Ortodoxa Russa, resolveram deixar o país no intuito de manterem suas crenças religiosas. Eram grupos formados, em sua maioria, por camponeses de todas as regiões da Rússia que, ao chegarem aqui, acabaram por fixar-se como pequenos produtores rurais em diversos estados brasileiros. No Estado de Mato Grosso os "staroveri" estabeleceram-se numa fazenda onde, até hoje, vivem num sistema coletivo.

 

1918

Uma segunda imigração, muito mais numerosa, aconteceu a partir de 1918. Esta era composta de refugiados russos da revolução bolchevista. Especialmente em 1920 e nos anos posteriores aqui chegaram muitos russos ''brancos'' (adeptos do regime czarista), vindos da Criméia. Sua saída do país ocorreu pelo porto de Sevastopol.

O contingente de imigrantes russos de 1921 era formado por representantes de diversas classes profissionais e sociais da deposta monarquia russa. Eram religiosos, estudantes de escolas militares, literatos, intelectuais de todos os ramos e, principalmente, oficiais, soldados e feridos do exercito "branco" czarista derrotado na luta contra a implantação do regime comunista. Todos levavam consigo esposa e filhos. Lotando vasos de guerra, navios mercantes e pequenas embarcações de diversas nacionalidades, lançaram-se ao Mar Negro sem destino determinado. Sua primeira parada foi Istambul (Constantinopla) na Turquia. Depois, foram relocados pelo governo turco inicialmente para Gallipoli e a ilha de Lemnos. Lá, receberam auxílio do governo americano e, com o tempo, espalharam-se por diversos países do mundo, inclusive o Brasil.

 

1926

Em 1926, outro contingente emigraria da Rússia para o Brasil usando rotas do Mar Báltico, passando principalmente pela Estônia e, mais ao norte, pela Finlândia. Na época, a imigração para o Brasil tinha um incentivo maior, pois, a política imigratória do Estado de São Paulo privilegiava a vinda de camponeses e pessoas habituadas ao trabalho pesado na agricultura (plantações de café). Descontentes e perseguidos em seu próprio país, estes novos contingentes de emigrantes não hesitaram em dissimular sua instrução e cultura para aproveitar esta oportunidade e sair da Rússia de qualquer maneira, fugindo do regime bolchevista.

Nos quase 20 anos que se seguiram, chegaram ao Brasil esporadicos imigrantes de origem russa, tais como os "bessaraby", pessoas russas provenientes da região da Bessarábia, Moldávia.

 

1945

Durante a década de 20, milhares de famílias russas fugiram do regime comunista e buscaram refúgio nos países vizinhos à Rússia. No final da década de 30 encontravam-se na Polônia, Estônia, Tcheco-Eslováquia, Iugoslávia, Bulgária, França e China. Em todos estes países construíram suas igrejas, escolas, centros e organizações culturais, etc. Os maiores núcleos de imigrantes  russos encontravam-se na França, Iugoslávia e China.

Explode a II Guerra Mundial e força essas famílias a procurar novos abrigos e e trilhar novamente o penoso caminho da imigração. Mas, por que e como isto aconteceu?

Em 1941, os alemães em luta com a União Soviética invadem a Iugoslávia. Imaginando que os alemães lutavam contra o comunismo, entre os imigrantes russos do país invadido e em todos os outros imigrantes russos residentes nos países europeus renasce a velha esperança de vencer o comunismo, acorda o antigo espírito guerreiro adormecido, abrem-se as velhas feridas do ex-Exército Branco derrotado pelos comunistas e ressurge o sonho de poder voltar à pátria. Assim, na Iugoslávia, forma-se um contingente militar de imigrantes russos, composto de pessoas dispostas a lutar pelos antigos ideais e ajudar os alemães na luta contra o comunismo.

Com a derrota da Alemanha, este contingente militar de imigrantes russos deixa a Iugoslávia levando suas famílias e desloca-se para a Áustria onde rende-se aos Aliados

Também para a Áustria convergem famílias de imigrantes russos estabelecidas nos demais países, tais como a Polônia, Estônia, Tchecoslováquia, Bulgária. Essas famílias viram-se novamente pressionadas pelo flagelo comunista do qual fugiram há 25 anos atrás, pois com o término da Segunda Guerra em 1945, a União Soviética estendeu seu controle sobre os países do leste europeu. Os refugiados russos, exilados naqueles países, foram obrigados a emigrar novamente.

Aos grupos supracitados  juntou-se um outro grupo de pessoas fugidas da União Soviética pelos mais diversos motivos. Alguns desses eram prisioneiros de guerra que prestaram trabalhos forçados aos alemães e temiam ser acusados pelo regime stalinista de "colaboracionistas dos alemães" . Havia também muitos membros do exército soviético que, ao fim do conflito, desertaram e procuraram as forças ocidentais. Todos esses grupos formaram um grande contingente que ficou conhecido como Displaced Persons (DP), ou Deslocados de Guerra. Sob a tutela da UNRRA (United Nations Relief and Rehabilitation Administration) e, posteriormente, da IRO (Intemational Refugee Organization), eles primeiramente, permaneceram em campos de refugiados na Áustria. Depois, na condição de apátridas, foram encaminhados para diversos países, inclusive o Brasil. O grupo mais numeroso de imigrantes russos era proveniente dos campos de refugiados da Alemanha, Áustria e Itália.

Conforme sabemos, os "deslocados de guerra" foram distribuídos entre os diversos países que os aceitavam em certos casos por cotas de imigração e sob determinadas condições, tais como USA, Canadá, Austrália, Argentina e Brasil. Todos eles eram trazidos às expensas do governo. Assim, a partir de 1947, começaram a chegar ao Brasil navios carregados de refugiados russos, mais uma vez em busca de um novo lar e de paz.

Devemos mencionar que desde 1946 já chegavam ao Brasil imigrantes russos, provenientes de diversos países da Europa, vindos por conta própria, procurando liberdade e paz, após terem atravessado mais uma vez o tenebroso período de guerra.

Chegando ao Brasil, todos foram abrigados nas hospedarias da Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, e de Campo Limpo Paulista, em São Paulo, especialmente criadas para esse fim. Esse movimento imigratório manteve-se intenso ate o início da década de 1950.

Os dados sobre a imigração russa no Brasil registram a entrada no pais de 123.727 russos no período de 1919 a 1947. Este número parece exorbitante e existe, provavelmente, alguma confusão com o termo genérico "eslavos". Podemos admitir que a maior parte dos, assim chamados, "russos", deve ter sido de ucranianos, armênios, lituanos, letos, etc.

 

Imigração da China

Em fins do século passado o governo imperial russo decidiu estender os trilhos da Ferrovia Transiberiana ate a cidade de Vladivostok, no extremo leste da Rússia. Para racionalizar o traçado da ferrovia, foi selado um acordo com a China que cedeu parte do território da Manchúria para a Rússia. Assim, um grande número de técnicos e engenheiros, juntamente com suas famílias deslocou-se a esta região para a construção dessa estrada, e, às margens do rio Sungari fundou uma pequena aldeia ferroviária que chamaram de Harbin. A aldeia desenvolveu-se rapidamente e, em poucos anos, transformou-se numa grande e próspera cidade russa, com igrejas, faculdades, hospitais, escolas, teatros e associações culturais. 

Com a vitória do exército "vermelho" (bolchevique) em 1918, uma parte do derrotado exercito "branco" do front oriental da Rússia, fugiu para a China e fixou-se em Harbin. O  governo bolchevista, ao assumir o poder, declarou nulos todos os acordos da Rússia Imperial e Harbin voltou a pertencer novamente à China. Na prática, isto não teve maior repercussão na vida dos habitantes russos daquela cidade. Durante a Segunda Guerra Mundial, a região foi invadida pelo exército japonês, mas a cidade e seus habitantes também não sofreram maiores danos. Somente o advento da Revolução Chinesa de 1947 alterou este quadro de estabilidade. O novo governo comunista chinês, após a morte de Stalin em março de 1953, exigiu a saída de estrangeiros do pais. Mais uma vez, a população russa local foi obrigada a procurar outras terras. A partir de 1953, eles seguiram para o porto livre de Hongkong, de lá viajavam para a Itália, e daquele país partiam em rumos diferentes dvidindo-se entre Estados Unidos, Canada, Argentina, Austrália e Brasil.

Entre 1949 a 1965, chegaram ao Brasil aproximadamente 25 mil russos fugidos da revolução comunista da China. Eram, em sua maioria, filhos de russos que emigraram para a China fugindo da revolução comunista da Rússia (1917) no fim da Primeira Guerra Mundial.

O Brasil concedeu-lhes generosamente o visto de entrada. Naqueles anos, falava-se de "refugiados russos", pois eles chegavam aqui mais por motivos políticos e religiosos. Na realidade, alguns não se adaptaram ao Brasil e, após aproveitarem a boa acolhida, dirigiram-se para outros países, principalmente Estados Unidos, Canadá e Austrália.

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Bibliografia:

BRASIL: INTEGRAÇÃO DE RAÇAS E NACIONALIDADES do Cardeal Agnelo Rossi:

Documentos do Museu do Imigrante

AS ROTAS DOS IMIGRANTES RUSSOS - Dra. Angeline Vassilnenko

Artigo de Vladimir V. Avrorsky, Consul Geral da Rússia, publicado no periódico DiZ Nº 212

 

Religião

Quanto a religião, os imigrantes russos são em sua maioria cristãos ortodoxos e, em São Paulo, inicialmente usavam o templo sírio-libanês para celebrar suas missas em eslavo eclesiástico. Todavia, logo quiseram construir a sua própria igreja e assim o fizeram. Em 1930 construíram a Igreja da Santíssima Trindade no bairro de Vila Alpina. Em 1935, chegou ao Brasil o bispo D. Theodosio para fundar a Diocese Ortodoxa, com sede à rua Tamandaré, onde foi construída a Catedral de São Nicolau. Outros templos ortodoxos ergueram-se em São Paulo e em outras localidades do Brasil (Rio, Niterói (RJ), Porto Alegre e Santa Rosa (RS) e Goiânia (GO)..

As paróquias ortodoxas dos imigrantes russos ortodoxos, existentes em São Paulo, pertencem não a Igreja Ortodoxa da Rússia mas à Igreja Ortodoxa Russa no Exílio, que mantêm 6 templos nesta cidade (3 paróquias e 3 templos inativos). No momento, somente os templos ortodoxos russo do Rio de Janeiro(RJ), Niterói (RJ), Porto Alegre e Santa Rosa (RS) pertencem ao Patriarcado de Moscou (no total, 4 templos). 

Os católicos russos do Brasil são pouco numerosos e pertencem ao Ordinariato para fiéis católicos do rito oriental, ora entregue ao Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo do Rio de Janeiro. Ele mantêm, desde 1950 e com muito sucesso e simpatia dos próprios ortodoxos, a Obra Ecumênica Russa, cuja realização maior foi a criação dos Institutos São Vladimir (dos Padres Jesuitas, para meninos) e Santa Olga (das Irmãs Ursulinas de rito bizantino-russo, para meninas). Estes institutos prestaram uma valiosíssima contribuição na educação e instrução de língua russa, rito bizantino e folclore russo e, durante a sua existência, acolheram e educaram mais de 500 crianças, filhos de imigrantes russos. A seriedade e a eficiência de seus métodos educativos de respeito às tradições russas e de integração à cultura brasileira foram muito apreciados pelos pais dessas crianças e por toda a colônia russa. Com o passar dos anos e advento de novas gerações estes institutos não foram mais procurados e foram desativados nos anos 90..

O centro da Obra Ecumênica Russa é a Igreja russa da Anunciação (R. dos Sorocabanos, 150), localizada perto do monumento do Ipiranga, em São Paulo e dirigida pelo Pe. Joan Stoisser S.J.

Existe também um bom numero de Batistas, com culto em língua russa.

 

Vida dos russos no Brasil

A grande maioria dos russos que permaneceu no pais, concentrou-se principalmente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Nos Estados de Paraná, Mato Grosso e Goiás prevalecem pequenos grupos dos supracitados "starovery".

Gradativamente, estes imigrantes adaptaram-se às novas condições, trabalhando, estudando a língua portuguêsa e formando seus filhos nas universidades locais. Assim, com trabalho, inteligência, economia e sacrifícios, lograram obter boa posição econômica e social.

Freqüentando escolas brasileiras do curso primário ao universitário, a nova geração dos filhos de imigrantes adultos está plenamente integrada no Brasil. Entretanto, o ensino da língua, historia e literatura russas ficou reduzido a escolinhas particulares junto as igrejas.

Os poucos jornais periódicos e a tipografia russa (em São Paulo) acabaram desaparecendo pois, hoje em dia, poucos da nova geração sabem ler e escrever em russo. Neste sentido, os "starovery" no Paraná, Mato Grosso e Goiás mostraram-se mais organizados e unidos entre si. Dedicam-se à agricultura com muito êxito e conservam a autenticidade russa tanto no sentido religioso-eclesiástico quanto na língua, tradições e costumes da Rússia. Seus filhos também estudam em escolas e universidades do país, mas permanecem fiéis à sua religião e seus estudos do russo, sabendo assim falar, ler e escrever no idioma dos seus pais.

Raros imigrantes russos ficaram marginalizados ou dependentes de obras caritativas das igrejas. Em São Paulo, local de maior concentração da colônia russa, esta organizou três grandes e bem instalados asilos para idosos russos.

 

Associações Culturais

Antigas:

Nos períodos citados acima, existiram na colônia russa muitas associações culturais de maior ou menor vulto e que tiveram existências curtas e longas. Com o tempo, tentaremos reunir todas elas nesta página. Por enquanto, destacaremos uma, da qual temos praticamente todos os dados. Nos anos 70, ex-alunos dos Institutos São Vladimir e Santa Olga formaram o Grupo "Kalinka" -- um grupo de danças e canto folclórico russo – que, durante a sua relativamente curta existência (4 anos), apresentou-se com muito sucesso em diversos festivais folclóricos e na TV. Infelizmente, aquela era uma época de repressão, de "caça aos comunistas" e a palavra "russo" para muitos significava "comunista". Em função disso, o Grupo "Kalinka" teve de encerrar suas atividades após 4 anos de profícua existência.

 

Atuais:

Boletim "DiZ" (Aos Amigos e Conhecidos)

Criado em 1965 pelo padre Vincentas Pupinas S.J. (1920-1993) para retratar a vida dos internos dos Internatos S. Vladimir e Sta. Olga, o boletim acabou transformando-se, com o tempo, num arquivo da atividade da colônia russa no Brasil. Até a presente data, é o único periódico publicado exclusivamente no idioma russo neste pais. Após a partida do p. Vincentas em 1980 para o Vaticano, a redação do boletim ficou a cargo do Pe. Joan Stoisser S.J..

Desde dezembro de 1991(DiZ N-198), com o auxílio de Victor Selin, ex-aluno do Internato S. Vladimir, o boletim que desde o primeiro número era redigido à máquina de escrever, adquiriu um novo visual computadorizado e, a partir de agosto de 1998, recebe a sua versão eletrônica na Internet no presente site.

Atualmente, a periodicidade do boletim é trimestral (4 edições por ano), mas já está em estudos sua publicação bimestral e com tradução para o português.   

   

Círculo Cultural Nadejda

Entidade cultural, fundada em 1982 em São Paulo com o objetivo de divulgar a cultura russa através de exposições e apresentações folclóricas. Para tanto, criou o Grupo "Troyka" de danças típicas russas, cujos integrantes são filhos e netos de russos ou simpatizantes de sua cultura.

 

Grupo Russo de Danças Folclóricas "Volga"

Nos anos 80, surgiu o grupo de danças folclóricas "Volga", inicialmente formado por filhos e netos de imigrantes russos. O grupo se renova constantemente e ate hoje faz grande sucesso em suas animadíssimas apresentações.  

 

Coral "Melodia"

Em 1990, num esforço mútuo de coralistas das igrejas ortodoxas e de seu regente sr. Aleksandr Sergueevitch Politansky (in memoriam), foi criado o Coral "Melodia" cujo repertório consiste de músicas russas tradicionais, líricas, folclóricas e populares. O Coral apresenta-se com sucesso em festivais beneficientes e concertos líricos.

 

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